Autossabotagem
Processo de se auto sabotar, especialmente falando das ações que uma pessoa faz e que acabam por prejudicá-la de alguma forma.A origem etimológica da palavra autossabotagem vem de Auto, do grego autós, “o próprio” + sabotagem, do francês sabotage.Agir contra si mesmo. Crítica excessiva tanto para si como com os à sua volta, geralmente inconscientemente o que impossibilita de ir ao encontro de nossos pensamentos, impulsos e planos. Abaixo estão algumas formas de perceber se estamos nessa linha de nos sabotar ou não. PERFEIÇÃO OU ERROTudo tem que ser perfeito! Assim nada e nem ninguém será bom o suficiente. Qualquer coisa que vou começar, já penso que vai dar errado. Tudo o que o outro vai fazer, penso que dará errado. Afinal não consigo ver o que foi feito de bom e só tenho olhos para enxergar os defeitos. Não deixe passar boas oportunidades por não se achar pronto! RECONHECIMENTOSempre espero que o outro me reconheça e assim me torno dependente, esqueço de perceber meus esforços e minhas conquistas. Além de me comparar com os resultados e com a vida do outro, assim o pensamento de inferioridade, reforça o ciclo de autossabotagem. VAZIOOlhar somente para o que não se tem. Nossa cultura valoriza o ter e pouco o ser.Sensação de que sempre falta
Alienação Parental
A alienação parental numa perspectiva psicológicaEm meados de 2008, surge o Projeto de Lei n.4053/08, cujo resultado posterior resulta na Lei 12.318/2010, dispondo sobre a alienação parental, alterando o art. 236 da lei 8.069/199 – ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). O nome “Alienação Parental” inspirado no termo criado pelo psiquiatra forense, Richard Gardner que, na década de 70, e a partir de queixas provenientes de seus pacientes, relatam que seus filhos estavam apresentando alguns comportamentos de rejeição direcionados aos respectivos genitores - num movimento de hostilidade e desafeto. Dada às constantes e semelhantes queixas, Gardner inicia uma sequência de estudos e conclui um conjunto de sintomas emocionais e comportamentais definindo-os por: “Síndrome da Alienação Parental”.Surge então a definição da “Síndrome da Alienação Parental”, como sendo um conjunto de comportamentos apresentados por crianças e adolescentes, filhos de pais separados que, influenciados pelo outro genitor, reproduzem um discurso de difamação sem justificativa. O genitor alienador o desqualifica, o desautoriza, o impede e dificulta no contato do filho para com o pai, omitindo informações sobre a criança e realizando falsas denúncias.Apesar dos inúmeros estudos sobre o assunto, a SAP (Síndrome da Alienação Parental) por muitos anos, não chegou a ser reconhecida enquanto
Digerindo emoções
Buscando o significado da palavra digerir, entendi que é igual a transformar. Então vamos lá! O que significa digerir as emoções? Antes de prosseguir vou abrir um parêntese, será que essa transformação, essa ação é a causa para a resistência das pessoas para buscarem a psicoterapia? É apenas uma observação! Vale lembrar que as emoções transitam entre sendo boas e ruins. Nesse caso, seria possível deixar de sentir aquela que de alguma forma traria sentimento e sensação desagradável? Como disse certa vez um professor na Faculdade, "as emoções transbordam pelos poros". Então voltando a pergunta inicial, digerir as emoções implica em tomada de consciência e de transformação. Observo que existe uma grande tendência na busca em anestesiar nosso sentir e o problema é que nem sempre é possível, escolher quais emoções anestesiar e quais continuaremos sentindo ou experimentando. Pensando dessa forma, na insistência desse comportamento, anestesiaríamos também as emoções boas e prazerosas. Gosto sempre de lembrar em meus atendimentos que, muitas vezes na tentativa de manter a integridade de nosso ego, ou seja, nossa estrutura emocional, buscamos saídas desesperadas e com isso, causamos infelicidades, insatisfações e sofrimentos a nós mesmos. E é interessante pensar que no fundo estamos tentando nos proteger de nós mesmos, não é
06/04 – Dia Nacional de Mobilidade pela Promoção e Saúde e Qualidade de Vida
Para a OMS, "saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença”. Trago aqui então uma reflexão sobre esse tema, pensar em saúde e bem estar é garantir o equilíbrio orgânico, mental e espiritual. Incluo esse último tendo em vista o período de grande luto em que tanto falamos de fé e esperança como uma condição de transcendência e não necessariamente de aspecto ritualístico.Vamos pensar da seguinte forma, temos muitas moradas que aqui vamos carinhosamente chamar de “corpo, alma, mente, emoção e social”. Nesse sentido, como fazer com que as estruturas dessas casas se mantenham firmes? Como manter a limpeza? Como manter a segurança? Como manter a harmonia daqueles que habitam nela?Boa pergunta, né? Mas, nessa pequena metáfora chamo a atenção para a necessidade do movimento, da auto responsabilização para que tudo funcione de forma dinâmica e saudável, mantendo as estruturas firmes para suportar as adversidades da vida e do tempo!Muitos são os direcionamentos, receitas e informações que encontramos nas redes sociais hoje. Dicas super interessantes que são possíveis praticá-las para alcançarmos a tal sonhada saúde e o bem estar.Para nós da área da Saúde Mental, olhar para o indivíduo de
Transtorno Do Pânico
Atualmente vivemos num contexto social agitado e conturbado refletindo nas relações de trabalho, estudo, amizades, relacionamentos pessoais, opiniões políticas, saúde, segurança, e condições socio/econômicas, que acabam provocando sentimentos de desilusão e impotência nas pessoas. Além disto a exigência de um novo estilo de vida que visa o imediatismo, o prazer a qualquer custo, rapidez e a excelência em tudo o que queremos e fazemos, onde a espera passa a ser intolerável. Diante deste cenário as pessoas passaram a sofrer de ansiedade e a capacidade que o indivíduo tinha de esperar fica no seu limite, tudo é para agora, já!Neste contexto a grande protagonista passa a ser a ansiedade que gera um sofrimento psicológico e um estado de alerta constante e estressante, este estado de alerta com o tempo leva a quadros mais complicados como por exemplo a crises de pânico ou pânico. De acordo com, MENEZES, 2005, quando a resposta emocional de ansiedade é muito intensa e repentina “temos uma crise de pânico, que na verdade é um ataque agudo de ansiedade. Numa crise de pânico sofremos muito, achando que algo catastrófico pode nos acontecer a qualquer momento”.Segundo o CID-10, “O transtorno de pânico ou ansiedade paroxística episódica, são ataques