Por que adoecemos?
Com tanta informação na palma das mãos, não é de se admirar que temos tanto conhecimento sobre as questões de ordem médica no que se refere a doenças e sintomas. Mas, ainda existe uma pergunta que nós fazemos, eu diria, com uma certa frequência, aliás, todos os dias: o por que adoecemos? São tantas as receitas e dicas que nos colocariam no ranking de "GERAÇÃO SAUDÁVEL" no que se refere a saúde e qualidade de vida. Porém, na contramão da solução ofertada pelos especialistas, analistas e curiosos, estamos nós aqui, adoecendo e envelhecendo muito mal, diga-se de passagem. Não se trata apenas da doença, existe a recidiva, a persistência do corpo em adoecer. Na pandemia, muitos se perguntavam por que aquele jovem que só comia comidas saudáveis e fazia exercícios físicos morreu de COVID e o fumante obeso, não! Podemos aqui apresentar duas perspectivas sobre a doença: a busca pelo equilíbrio, levando em conta que saúde não é ausência de doença e a segunda como a saúde vista como ausência de doença. Em qual das duas perspectivas você mais se encaixa? Na homeopatia, a doença é vista como sintoma na busca pela saúde!!! Buuuuuusca !!!! Provoco você, leitor, a pensar que entre o prazer
A Psicoterapia Infantil na Visão do Psicólogo
Um dos grandes desafios do atendimento infantil é, sem dúvida, o manejo clínico. Mas, o que realmente significa manejo clínico infantil? Como psicólogos, enfrentamos várias questões durante a sessão de psicoterapia infantil: Como devo me portar durante a sessão de psicoterapia infantil? Quais as perguntas devo fazer para a criança em terapia? O que é anamnese? Como apurar a queixa trazida pelos pais ou escola sem ser apenas um investigador? Como orientar a escola na qual a criança está inserida diante das observações e análises realizadas durante as sessões sem ser antiético, respeitando o sigilo da fala da criança e da família? Como separar os sintomas da família ou do grupo social dos sintomas da própria criança? Como lidar com o tempo de resposta frente à queixa e expectativas dos pais? Às vezes, essas complexidades nos levam a questionar nossa persistência na psicoterapia infantil ou ludoterapia. Os desafios, como a necessidade de brinquedos específicos e a disposição adequada da sala, são significativos. No entanto, as redes sociais e a possibilidade de sublocação de salas já preparadas oferecem algum suporte. Manejo, técnicas e análise formam os pilares do nosso trabalho como psicólogos infantis, aspectos que a teoria acadêmica muitas vezes apenas superficialmente aborda. A orientação parental se mostra desafiadora, especialmente quando