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O controle dos esfíncteres, conhecido como desfralde, é um tema amplamente discutido nas correntes médica, social/cultural e psicológica. Esse processo marca um dos primeiros grandes desafios e conquistas na vida de uma criança, simbolizando um passo importante em direção à independência.   Nas escolas, o desfralde faz parte do processo de ensino-aprendizagem, onde a criança aprende a reconhecer suas necessidades fisiológicas, emocionais e sociais, assegurando-se de que encontrará uma forma adequada de satisfazê-las. Quando a criança percebe a necessidade de fazer xixi ou cocô, o corpo envia essa informação ao cérebro, que, por sua vez, avisa a criança da necessidade de ir ao banheiro.    Além do tempo necessário para processar essas informações, a criança precisa controlar o impulso até encontrar um adulto que a ajude e acompanhe até o banheiro, onde finalmente encontrará a segurança para satisfazer suas necessidades. É importante lembrar que a relação da criança com o vaso sanitário também requer acolhimento, visto que sentimentos de abandono e medo podem surgir nesse momento.   O processo de desfralde envolve três etapas essenciais: o reconhecimento das sensações corporais, o controle esfincteriano e a busca por um banheiro ou uma figura de segurança que possa acompanhar a criança. O apoio familiar, a orientação médica e

Um dos grandes desafios do atendimento infantil é, sem dúvida, o manejo clínico. Mas, o que realmente significa manejo clínico infantil? Como psicólogos, enfrentamos várias questões durante a sessão de psicoterapia infantil: Como devo me portar durante a sessão de psicoterapia infantil? Quais as perguntas devo fazer para a criança em terapia? O que é anamnese? Como apurar a queixa trazida pelos pais ou escola sem ser apenas um investigador? Como orientar a escola na qual a criança está inserida diante das observações e análises realizadas durante as sessões sem ser antiético, respeitando o sigilo da fala da criança e da família? Como separar os sintomas da família ou do grupo social dos sintomas da própria criança? Como lidar com o tempo de resposta frente à queixa e expectativas dos pais? Às vezes, essas complexidades nos levam a questionar nossa persistência na psicoterapia infantil ou ludoterapia. Os desafios, como a necessidade de brinquedos específicos e a disposição adequada da sala, são significativos. No entanto, as redes sociais e a possibilidade de sublocação de salas já preparadas oferecem algum suporte. Manejo, técnicas e análise formam os pilares do nosso trabalho como psicólogos infantis, aspectos que a teoria acadêmica muitas vezes apenas superficialmente aborda. A orientação parental se mostra desafiadora, especialmente quando